segunda-feira, 2 de abril de 2012

A igreja que Jesus vomita


Meus amados leitores, eu quero falar algo quase invisível as nossas vistas, mas que tem de ser percebido o quanto antes. Quando o Apóstolo João teve a visão e revelação do Apocalipse, Jesus lhe ordenou que escrevesse às sete Igrejas das Ásia (Ap 1.11). E João escreve toda a revelação em um livro e destina as palavras de Jesus individualmente às sete Igrejas, que são as sete cartas.
Em nossas leituras devocionais e nas reuniões de nossas Igrejas é comum lermos a carta escrita a Igreja de Filadélfia, que nos fala de portas abertas, de coroa, de boas coisas a serem ouvidas. Mas a realidade da Igreja contemporânea se assemelha mais com a situação que estava a Igreja de Laodicéia, confira o porquê mais adiante.
Ao que nos parece, pela descrição feita por Jesus ao falar a Igreja, Laodicéia parecia ter crescido e deixado o verdadeiro evangelho de lado. A Igreja morna, nem quente, nem fria, nem fervorosa, nem parada, mas morna. Essa é a pior, a Igreja complacente com o mundo, quando a própria Bíblia nos diz que a amizade com o mundo é inimizade com Deus (1 Jo 2.15). Esta mesma igreja está banalizando o verdadeiro Evangelho, está blasfemando o nome de Cristo.
Essa igreja é rica a sua própria vista, e pensa que de nada tem falta (Ap 3.17). É uma igreja acomodada, que na verdade é desgraçada, miserável, pobre, cega e nua. Igreja cheia que confunde ação do Espírito Santo com emocionalismo. Chora ao ouvir “hinos”, mas só aceita palavras de bênçãos e conforto. Igreja que canta “hinos” egocêntricos como que de adoração, estão adorando a si mesmo, isso é idolatria, egolatria, a principal, porém menos conhecida idolatria.
A igreja morna, nem está morta, nem está viva. Continua pregando, mas prega um evangelho desconhecido, que seja maldita! (Gl 1.8). Igreja do “tanto faz”, do “não tem problema”, igreja do “somos jovens e isso é normal”, se isso não mudar o destino será o inferno. Igreja que pensa que sinal de santidade é falar em línguas estranhas, mas são pobres no conhecer de Deus. Por isso o povo perece, por não conhecer a Deus verdadeiramente (Os 4.6), quando é isso que Deus quer (Os 6.6). Acham que conhecem a Deus, mas na verdade não conhecem. São soberbos e não precisam uns dos outros. Igrejas que quando Deus levanta um profeta chamando-os ao concerto, acham que é perseguição por estarem fazendo as coisas certas, soberbos! Só aceitam repreensão se Jesus vinher em carne de novo? Hipócritas!
Mas uma coisa eu observo, essa igreja é a mesma que deixa Jesus do lado de fora (Ap 3.20). Igreja que acha que Jesus aprova seu modo de vida sem mudança, igreja do “vem como estás e permanece como tu eras”, e esquecem que Evangelho é mudança de vida (2 Co 5.17; Rm 6.4). Ora, Jesus está à porta. Só conheceremos que estamos em Cristo de verdade, se guardarmos os seus mandamentos e andarmos como Ele (1 Jo 2.4-6). O Evangelho é simples e não precisa de enfeites.
Se você tinha do que se arrepender ontem, ainda tem do que se arrepender hoje, não importa se você tem 50 anos de crente, mesmo assim ainda precisa de mudança. Chega de emocionalismo, a partir de hoje peça discernimento espiritual a Deus pra saber quando o Espírito Santo está agindo de verdade. Chega de semelhança com o mundo. Chega de músicas anti-bíblica nas igrejas. Chega de mornidão. Vivifique-se vivendo como Jesus quer que você viva, não esperando nas promessas dessa vida (1 Co 15.19), mas vivendo em função de Cristo com pensamento na vida vindoura.
Em Cristo,
Anderson Bezerra.

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