Eu, como a
maioria dos jovens desta geração, sem diferença das gerações passadas, tenho
procurado me descobrir a cada dia que passa. Na minha idade é costumas aparecer
dúvidas e esclarecimentos sobre o que de fato nos interessa e o que não nos
interessa. Em minha adolescência conheci e passei a amar a leitura, e como um
objeto de maior interesse, os livros que tratam de assuntos bíblicos e
religiosos, também no âmbito filosófico e histórico.
Nesses
últimos dias, acabei identificando em mim algo que me deixou mais inteirado
sobre as minhas peculiaridades, interesses e características que me fazem ser o
que sou. Acabei chegando à conclusão que sou mais crítico do que devoto. Se
você me conhece, não se admirou com o que eu disse, mas para mim não era algo
tão claro assim.
Dentre os
livros que li nesses últimos meses, percebi que sempre consigo me interessar
mais por aqueles que me passam uma analise sobre algo do que aqueles que nos
tragam mensagens práticas para aplicação pessoal. Estou lendo um livro chamado Celebração da Disciplina, de Richard
Foster. Um livro devocional, muito bom, diga-se de passagem, sobre disciplinas
pessoais e comunitárias de um Cristão, são ensinamentos primordiais para nossa
vida. Enquanto isso, também li o livro Erros
Escatológicos que os Pregadores Devem Evitar, de Ciro Zibordi, sobre alguns
assuntos referentes aos últimos tempos. Andei também dando uma lida superficial
no livro Estudos no Sermão do Monte, do
Dr. Lloyd-Jones e pouco antes de começar a escrever esse texto, li a introdução
do livro O que estão fazendo com a
Igreja, de Augustus Nicodemus. Apesar do livro devocional que estou lendo
ser muito bom, e dos livros críticos (analíticos) que andei lendo também,
cheguei à conclusão supracitada de que sou mais crítico do que devoto. Parece
ruim e indevido um Cristão admitir algo desse tipo, mas fazer o que, sou assim.
O lado bom
de todos nós nos conhecermos e sabermos quem e como somos, é que saberemos
utilizar a parte boa disso. É indispensável a um cristão ter uma vida devota a
Jesus Cristo, e não deixa de ser para mim. Onde quero chegar, na verdade, é
refletir junto aos (poucos) que lerão isso, que todos temos uma importância,
sejamos críticos, usemos nossas características para o benefício do Reino,
sabendo que Deus nos fez assim, se mais devotos do que críticos, estando
usufruindo disso também para o crescimento do Reino, sabendo que o bom mesmo é
que devotemos as nossas vidas a
Cristo, analisando o todo para sermos
moldado ao caráter de nosso Senhor.
Você acabou
de ler uma simples reflexão de um jovem acordado de madrugada preso em seus
pensamentos, que amanhã poderão não ser mais os mesmos, já que esse jovem, no
caso eu, estou aberto a ser moldado por Jesus Cristo, por intermédio de sua
Palavra. Espero que sirva para alguma coisa.
Em Cristo,
Anderson Bezerra.
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